quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Céu e Ciranda...


Já não tô aqui...Dirijo-me pra uma dimensão que me embriaga e entorpece... É como se eu não sentisse, mas estremeço..."Aquela voz", me convida pra segui-lo, é a música que entranha, e todo meu ser dança...Agora sou ela, não importando qual seja, e todas brincam em mim num riso que estampa flores...A "amarelinha" me leva ao céu e ao inferno, a saia rodopia enquanto a casca da banana decide meu destino...Todas as pernas se abrem em rodopio enquanto as mãos se dão numa ciranda interminável...O sol, batendo em meu rosto torna-me mais viva, rubra e feliz...O tempo pura convenção pára, um século retrocede me garantindo uma vida ao avesso, creio que fui, quando ainda sou, perene...Emudeço me aquieto no conforto de poder "voltar"...Mas mesmo assim, nenhuma justificativa apraz...Pego o giz, tão lento quanto mecanicamente...Reavivo os rabiscos no chão, numa ação automatizada, seguiria eu, esses mesmos passos?...Estaria eu preparada? Nem ouso esperar a resposta...Surpreendo-me rindo cristalino, e pulo de casa em casa, Céu, Inferno...A saia rodopia, a cabeça rodopia...Em nada penso...Que conforto!!!