quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

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Olho para mim e nada em mim fala de amor, apesar do momento que estou vivendo.O corpo finge não perceber o desejo que se insinua, se escondendo através de um aparente desleixo, a flacidez enrubesce a mulher desperta, enquanto uma boca viva, de possíveis beijos, se apodera do carmim da maliciosa menina, tudo isso figura no corpo devassável.Nem assim, vindo do jeito manso de novo tão peculiar, me desnudará, pois preciso antes encontrar a mulher que perdi, sendo de novo daquele homem que deixei atras.Não por aquele, nem por mim, mas por este outro e todas as mulheres que abrigou, talvez a cor verde se mascare aqui de posse, ou o rubro do pudor revista a tez tão branca e pálida por se saber esquecida.Tudo isso para que não suceda a perda quando do retorno à nossas vidas,por isso não falo de amor ...